quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Dores, Confusões, Desamores & Dúvidas

A dor é insuportável, difícil de ser controlada, mas eu a assumo; ela faz parte de mim, de minha arte. Nascí assim: um artista. Sou confuso, deixo-me ir e ficar, deixo-me ser levado e deixo você ir... e voltar. Os outros olham assustados e perplexos: Será que ele será feliz assim? Será que ele será bem sucedido? Será que existe alguém para ele? Será? Sendo sincero: Não me importo. Talvez a pessoa certa já tenha passado por mim e eu a deixei escapar por entre os dedos... Talvez a pessoa certa esteja me procurando nos quatro cantos desse universo. Talvez esteja me esperando. Talvez.

Só sei de uma coisa: Vivo de incertezas.

                                  ...............                                                          Será?


                                   Talvez                                                          ................              

sábado, 26 de novembro de 2011

Wait for.......... me

Qual o nome do sentimento que te faz sentir felicidade e tristeza ao mesmo tempo? Que te faz perder o sono, a fome e a animação enquanto supre suas necessidades mentais, as necessidades do seu coração e te dá força de vontade e energia pra enfrentar o que vier pela frente? Ah... esse mesmo: o Amor. O velho e infinito Amor. E é exatamente desta fruta que venho provando há algum tempo. Já me perguntaram várias vezes se já amei; naturalmente dizia que "Sim, já amei". Se eu já amei, então o que é isso que sinto? É doença? Não, esse é o Amor(...) De fato, amo você. Você me fez pensar muito no último fim de semana e pensar na minha vida. Você disse que beleza não é tudo, e não é. Você abriu meus olhos para a beleza que existe dentro de ti, e é por isso que me conquistou tão lindamente. Leia atentamente: Você pode ter qualquer pessoa do mundo babando e sentindo tudo o que eu sinto, pois você é indescritível. Você se entrega e mergulha, jorra e extravasa, você transborda garoto, você transborda. Você tem tudo de mim: Meus sentimentos, minhas palavras, minhas músicas, meus pensamentos, meus olhos e meu Amor. Eu te amo bebê, eu te amo. Eu AMO.




Conte comigo hoje e sempre,
nunca se esqueça disso.




Att,
      
       Seu.

domingo, 23 de outubro de 2011

O Amor Está Congelado

Ele fica lá, adormecido, esperando sua próxima vítima. Não sei o que ocorre ao certo. Só de pensar em você meu sistema reage diferente, meu respirar dói, parece que estou voando (literalmente, além de estar em meus pensamentos). É... pois é... Durante toda a minha vida pude perceber como o sentido verdadeiro do Amor foi banalizado. Amor é coisa de cinema: É mergulhar nos olhos, é abraçar e sentir a energia, é ficar juntinho, é fugir, é morrer de amor... é SENTIR, e é exatamente esse SENTIR que as pessoas têm deixado de lado; por isso estou eu aqui sozinho nesse mundo de desamores para dizer que eu amo. Amo os céus, o mar, as nuvens, estrelas... Amo minha família, minha cidade, minha casa, meus amigos... Amo você. A diferença aí é que o grau de amor varia. O amor que sinto pela natureza é um amor natural. O amor que sinto pela família e amigos é o companheirismo. O amor que sinto por você é simplesmente inexplicável. É uma carga de feridas e bem-estar que carrego comigo. Esse amor nunca acaba, apenas adormece. Hoje em dia o sinto congelado, pois sei que a amizade que entreguei à você é mais valiosa e importante para mim. Nunca daria certo entre nós e não sou eu quem vai insistir. Não me importo em esperar o amor fresco batendo à porta, contanto que seja no mesmo nível que o meu. Poderia esperar cinquenta anos, talvez... Enquanto meu coração continuar pulsando sangue e meu humor estiver bom como o de hoje, continuarei esperando. Mas, por favor, não demore muito, preciso de você!

domingo, 9 de outubro de 2011

Vazio e seu Habitante Vazio

...É aquele sentimento de não ser, não pertencer, não ficar, não querer. É olhar ao redor e não enxergar, ser esquecido, não poder amar. É ser todos em um. É ser  bom sem que sejam com você...


...Enquanto esse vazio me engole continuo aqui me esvaziando.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Pensamento Aleatório de uma Ovelha Negra

Preciso de conforto, pois não me sinto confortável. Preciso deitar um pouco. Preciso ver as nuvens marchando calmamente com rumo ao infinito, preciso realmente vê-las. Preciso ver as estrelas pontilhando os céus, preciso ver o horizonte desenhado por pássaros. Preciso falar menos e ouvir mais. Eu preciso...
Veja bem, não estou reclamando da minha vida, mas sim justificando esse sentimento de falta. Preciso de paz e plenitude. É horrível a sensação que tenho de fechar os olhos buscando sons de harmonia e na troca menos justa a vida me devolver sons de miséria, angústia, tristeza e guerra. Talvez eu fosse mais feliz no interior, mas minha educação não me permitiria mais ser tão feliz com uma vida simples. Minha natureza é ouvir sons de poluição. O mundo é complexo, e eu sigo no mesmo ritmo. Preciso parar de me fazer perguntas, e parar de respondê-las. Sou à prova de pessoas, não consigo mais sentir tristeza, tampouco felicidade; só esse vazio. Já faz algum tempo que me pergunto sobre o meu destino acerca da vida que tenho levado. Meu ato de jogar tudo pro alto não foi de todo ruim, mas também não foi de todo bom. Preciso reavivar a chama dentro do meu peito e deixá-la queimar meu eu, que só faz questionar. Preciso voltar... O único modo de voltar seria ao lado das pessoas mais completas e complexas que carrego comigo: Minha família. Destruída, ok, mas ainda assim família. Os pensamentos dos meus familiares andam tão longe dos meus que me sinto sozinho a maior parte do tempo. Vá por mim: não sou bom ou mau, sou apenas humano... Preciso de tranquilidade. Preciso de auto-confiança. Preciso de estabilidade. Preciso realmente deitar um pouco, para continuar me fazendo perguntas(...)

sexta-feira, 8 de abril de 2011

A Lenda Verdadeira do Oceano que Engole Pessoas

Talvez seja hora de retornar para onde me auto-destruí. Sempre fui fraco à olhos terceiros, e isso gerou desconfiança por parte de pessoas próximas para comigo. A confusão se tornara tão forte e amarga que decidí me afogar em meu casulo angustiante, agonizando por liberdade e buscando sempre oxigênio para poder respirar. Ninguém perguntou, mas aqui vai a resposta: Descobrí que aqui embaixo, no mais profundo e obscuro esconderijo das águas também há oxigênio. É uma substância tóxica, mas ainda assim dá para respirar. O oceano segue me engolindo, extorquindo minha paz e sono. Aqui não há luz, tampouco A Luz. Não há piedade e nem felicidade. Aqui encontrei pessoas que me deram uma máscara, usada por mim desde então. Enquanto as águas acariciam minha cabeça e seguem me envenenando, permanece a pergunta: Por que ao invés de me salvarem, desejam cada vez mais o meu fracasso para que, no futuro, possam dizer que "sempre me avisaram" sobre o oceano  decaído e enganoso? Só queria uma bóia para que pudesse flutuar de volta ao caminho estreito, mas continuo me afundando ainda mais, involuntariamente, direto para o trecho mais obscuro, chamado de lar por muitos. Os calafrios avisam a hora de voltar, mas minhas correntes em forma de palavras amigas são meu pior pesadelo. A falsa impressão de liberdade está longe de ser verdadeira. Por fim, repito: Talvez seja hora de retornar para onde me auto-destruí; contudo, estou atolado nesse enorme lamaçal em forma de caverna sem fundo, prosseguindo ao abismo sem olhar para trás. Só um milagre poderia me entregar à superfície novamente. Venha me buscar, milagre, pois não sei nadar (...)